

DN-HÍBRIDO
Ateliê III - João Luiz Angeli Jr. & Guilherme Pretti
CONCEITO E PARTIDO
O conceito utilizado foi ''explorar a flexibilidade estrutural'', de tal modo que a estética do projeto se aproxime com o elemento DN do Porto de Vitória. Como partido nós buscamos uma forma bruta porém flexível de trabalhar vãos livres e estruturas em balanço, priorizando a ventilação e as vistas.



A EVOLUÇÃO
A ideia foi atingir um conceito portuário enfatizando a localização do projeto, situado no Porto de Vitoria. A zona portuária possui vários elementos importantes para o seu funcionamento, um deles é o DN (Descarregador de Navios). Sua forma é interessante do ponto de vista estrutural e arquitetônico, por isso a decisão de inspirar-se nele foi a fagulha para o desenvolvimento do projeto. Com isso conseguimos desenvolver um estudo preliminar do projeto, no qual priorizamos a vista para o porto, ventilação entre os vãos e técnicas de sombreamento. Sendo fiel a forma do DN portuário, o edifício híbrido atende o conforto, a vivência e a estética estrutural.



MAQUETE CONCEITUAL



USOS
Área total construída: 6.474 m²
Taxa de ocupação: 59,57%
Sendo dividido em: um pavimento destinado ao comércio (pé direito duplo total 1.098 m²), dois pavimentos ao entretenimento (sendo um deles com pé direito duplo totalizando 2.040 m²), dois destinados a fins corporativos (1.332 m²) e cinco destinados a habitação (totalizando 2.003 m³)

IMPLANTAÇÃO / ESTUDO CONCEITUAL DO PAISAGISMO

A edificação conta com uma entrada e saída de estacionamento e quatro entradas de pedestres (sendo divididas em: entrada para os escritórios, para as moradias e duas entradas para o entretenimento, sendo, uma delas, pela passarela superior). No terreno oeste será feito uma praça de alimentação a céu aberto e com o paisagismo preliminar ao lado. O pré lançamento do mobiliário consta apenas bancos e pergolados.



ESTUDO SOLAR
SOLSTÍCIO
Junho

Dezembro

EQUINÓCIO
Março

Setembro

PLANTAS BAIXAS ESQUEMÁTICAS





ESTUDO DA ENVOLTÓRIA

A escolha dos dispositivos implicaram de maneira positiva tanto no conforto térmico quanto nos visuais, visto que ambas proteções possuiriam controles manuais de abertura e fechamento dependendo das condições específicas do dia a dia.
A escolha dos materiais (Aço corten dourado/alumínio texturizado em madeira), foi tanto com o intuito da fácil manutenção quanto pelo apelo estético. A grande maioria dos brises poderiam receber tal manutenção propriamente de dentro do edifício.


A ideia é trazer a praticidade e dinamismo as proteções, onde, os próprios usuários, através de controles remotos poderiam ajustar os dispositivos de sombreamento conforme a necessidade do dia, todos eles funcionariam independentes por apartamento, já no coorporativo, funcionariam de maneira independente por pavimento.
PRANCHAS FINAIS





PAISAGISMO FINAL/ VISÃO GERAL

O projeto do edifício DN-Hibrido traz consigo a referência portuária e geométrica refletindo no paisagismo de forma a incorporar linhas retas e angulares para enfatizar seu partido, resultando em ambiências de permanência e circulação apoiadas nesse princípio.


















